Projetos
Projectos com o apoio da The Wine Office
Cazas Novas
A maestria com que trabalha a casta Avesso é o que melhor distingue a Cazas Novas. Aqui, o Avesso é duplamente exclusivo: se, por um lado, é a única casta presente nos vinhos Cazas Novas, por outro, é legítimo afirmar, com toda a convicção, que não há outro produtor a saber interpretar tão bem o Avesso, uma das mais entusiasmantes castas brancas portuguesas.
Oriundas de Santa Marinha do Zêzere, já no Vale do Douro, mas ainda na Região dos Vinhos Verdes (sub-região de Baião), as uvas de Avesso dos vinhos Cazas Novas nascem em dois terroirs próximos, mas distintos: o da Quinta das Cazas Novas e o da Quinta de Guimarães. São, no total, 24 hectares preciosos, plantados no limiar do Douro, em solos graníticos, com boa exposição solar e grandes amplitudes térmicas, o que configura o ambiente perfeito para esta variedade portuguesa tão exclusiva quanto especial.
Aliestre
Aliados de Estremoz, eis o que significa o acrónimo Aliestre. Foi sob esta designação que um grupo de amigos decidiu lançar-se no empreendimento de fazer vinhos, às portas da cidade de Estremoz. O motivo? A paixão pelo próprio lugar, fruto de um amor à primeira vista que resultou da extraordinária luz do local, capaz de transformar o cenário com os seus tons dourados.
Distinto pelos seus solos de xisto e calcário, entre os quais se encontram afloramentos do célebre mármore local, o terroir das vinhas Aliestre estende-se ao longo de 52 hectares onde podemos encontrar algumas das mais características castas do Alentejo, tais como Arinto, Roupeiro e Antão Vaz, entre as brancas, ou Touriga Nacional, Aragonez, Trincadeira, Alicante Bouschet ou Cabernet Sauvignon, nas tintas.
A Aliestre dispõem de uma gama de vinhos variada, que inclui blends e monovarietais, brancos, tintos e rosés. Em comum, os vinhos têm a frescura e o perfil marcadamente local, com as características típicas dos terroirs da Serra d’Ossa, que tão bem reflete o clima mediterrânico moderado como, em simultâneo, expressa de forma única a influência dos solos marmóreos.
Casa Landeiro Wines
Esta é a grande novidade no rol da The Wine Office. Fundada em 2024, em Nisa, a Casa Landeiro Wines apresentará, ainda em 2025, a sua primeira criação, o Para Nisa Tinto 2024. Produzido a partir das parcelas de Aragonês e de Vinhas Velhas da Tapada do Fental, o Para Nisa Tinto 2024 é o cartão de visita da Casa Landeiro, cuja ambição de fazer vinhos de excelência nasceu da aventura do seu fundador, Luiz Landeiro, em busca das raízes familiares. Foi durante essa demanda que encontrou, às portas de Nisa, o terroir ideal para cumprir o desígnio de “fazer um vinho para beber com aqueles que amamos”, o que diz muito da nobreza e dos elevados padrões da Casa.
Enquanto aguardamos pelo primeiro fruto deste jovem e ambicioso projeto, podemos tentar projetar o resultado de um terroir de enorme exposição solar, amplitudes térmicas generosas ao longo do ano e abundância de água, num solo misto, que combina o argilo-arenoso com outras nuances morfológicas. Certamente, estaremos perante um futuro ex-libris da expressão do verdadeiro Alto Alentejo.
Kompassus
Paixão e entusiasmo são as forças motrizes deste projeto fundado na Bairrada, em 1991, como Quinta de Baixo, e que, desde 2005, passou a designar-se Kompassus. Sendo um produtor da Bairrada, a Kmpossaus tem como casta protagonista é rainha e porta-estandarte da região, a Baga.
Com uma viticultura assente em práticas sustentáveis e em métodos tradicionais, grande parte dos vinhos Kompassus têm origem em vinhas velhas, com mais de 70 anos. A preservação destas vinhas permite à Kompassus extrair das uvas a mais fiel interpretação da Baga e a mais pura expressão de um terroir único no mundo, como é a Bairrada, som os seus solos de argila e calcário, a humidade abundante, as baixas amplitudes térmicas, que resultam em uvas de maturação tardia - mas por quem, indiscutivelmente, vale a pena esperar. Prova disso são os inúmeros prémios e distinções que estes vinhos vêm colecionando desde 1991.
Quinta do Olival Velho
A ambição bem clara de criar vinhos que expressem a maior pureza do solo xistoso e agreste do Douro; terroirs com as condições perfeitas, nas margens do rio Douro; uma família com uma história secular no mundo dos vinhos. Estes são os ingredientes da receita da Quinta do Olival Velho, compostas a cerca de 40% por vinhas velhas com mais de 70 anos, onde encontramos cerca de 30 castas autóctones da região.
A Quinta do Olival Velho é um projeto pessoal de Inês Ferreira, em parceria com o marido, Francisco Ferreira, cuja experiência e história familiar (Francisco, sócio-administrador e também responsável pela produção e enologia da Quinta do Vallado, é tetraneto de Dona Antónia Adelaide Ferreira, incontornável figura da história do Vinho do Porto e dos vinhos do Douro) se têm revelado preciosos neste empreendimento.
A paixão pelos vinhos levou Inês Ferreira a procurar uma propriedade onde pudessem criar um vinho com cunho próprio, feito de maneira tradicional e com profundo respeito pelos métodos e processos ancestrais da região. Encontraram na Quinta do Olival Velho, entre a Régua e o Pinhão, o lugar ideal para levar por diante essa ambição.
Os vinhos que aqui produzem caracterizam-se pela personalidade vincada, por uma grande complexidade, pela grande concentração, boa estrutura e muita frescura.
Quinta dos Frades
Vinhas Velhas com mais de 90 anos compostas pelas melhores e mais características castas do Douro, entre as quais se destaca a Touriga Franca; vinhas novas com cerca de 40 anos; vinhas plantadas entre 50 e os 250 metros de altitude; um terroir com exposição solar a nascente e a poente. Assim se pode resumir, de uma forma muito breve, o tanto que a Quinta dos Frades tem para oferecer.
Vocacionada tanto para a produção de vinhos fortificados como de vinhos tranquilos, a Quinta dos Frades - primitivamente designada Quinta da Folgosa, o nome da freguesia onde se situa - possui uma longa e rica história, que remonta a, pelo menos, 1256, ano de que data o registo de doação ao Mosteiro de Santa Maria de Salzedas. No perímetro da Quinta conserva-se um marco pombalino, que atesta a pertença da Quinta dos Frades à primeira demarcação da Região do Douro, levada a cabo entre 1757 e 1761, por ordem do Marquês de Pombal, à época secretário de Estado do Reino de Portugal, o equivalente ao cargo de primeiro-ministro.